Por Talita Helen
Oie, gente!!! Shauahashauh antes que vocês pensem que eu ou a Chel tenhamos morrido, ou sei lá, sido abduzidas…não, estamos vivinhas hehe, infelizmente as coisas estão bem corridas, eu com final de semestre da faculdade e a Chel com o vestibular (good luck Chel-chan *-*). Bem, hoje venho postar para vocês a entrevista que fiz com a Márcia Luisa Bastilho, autora de The Burns, vamos lá:
M.L. Bastilho é o pseudônimo que Marcia Luisa Bastilho Gonçalvesusa para assinar The Burns. Nascida em 27 de dezembro de 1992, Marcia sempre gostou de escrever, ela se lembra de quando inventava roteiros das brincadeiras que usaria com seus irmãos, muitas vezes usando Power Ranger como inspiração. Suas brincadeiras eram bastante elaboradas, cheias de histórias e personagens com personalidade marcantes, o que fazia seus irmãos desistirem de brincar com ela por ser tão perfeccionista.Com uns nove anos, Marcia começou a escrever versos, textos sem rimas que escrevia para relatar os sentimentos que suas bonecas sentiam.Com onze anos, escreveu uma peça de teatro para apresentar com sua prima e seu irmão, foi horrível e ela não gosta de se lembrar.Escreveu aos 12, outra peça, essa para apresentar com um grupo de amigos para a escola toda. Teve ensaios, mas a peça em si nunca foi apresentada, o que ela e suas amigas agradecem profundamente.No mesmo ano, escreveu a história de uma princesa que é maltratada pela madrasta má depois da morte do rei, seu pai. A história contava com anjos da guarda e duendes.Depois disso, nunca mais escreveu histórias, mas continuou com os versos, que aos poucos se tornaram poemas.E aos 15, começou a escrever sobre vampiros e romances curtinhos que vinham a partir de seus poemas. The Burns surgiu nessa época.
Fonte: Blog do livro The Burns
Entrevista com Marcia Luisa Bastilho, autora de The Burns
1) Primeiramente, conte um pouco sobre seu livro. Qual a história
dele?
Existe uma sociedade muito bem organizada vivendo no subterrâneo, à margem dos humanos, essa sociedade é composta por vampiros que se dividem em Clãs e é sobre o clã da família Burns que o livro fala. Marcus, irmão do Líder Viktor, transforma a atriz frustrada Debora em vampiro e a leva par ao mundo deles, onde ela descobre que nada é como na TV. Que todos querem apenas te controlar para destruir e que ninguém é como diz ser.
2) De onde surgiu a idéia para o livro? Qual foi sua inspiração?
Eu vi um filme muito ruim de vampiros e pensei: Como é vampiro de verdade pra mim? Como eles têm que ser, como devem agir? Me sentei e fui escrever tudo aquilo que eu queria ver um dia num filme de vampiros: ação, suspense, sexo, sangue, muito sangue e sentir medo ou agonia.
3) E as personagens? Alguma delas foi “inspirada” em alguém que você conhece?
Não conseguiria desenhar algum amigo ou familiar… Acho que seria super difícil e meio doentio. HAHAH Apenas a Debora, que leva o nome da minha prima, que leu todas as versões do livro e estava comigo na hora que eu tive a ideia doida de escrever.
4) Qual foi a sua maior dificuldade? Escrever o livro ou achar uma editora que se interessasse por ele?Demorei 3 anos para finalizar Chamas de Sangue. Isso não foi fácil. O auge da minha adolescência eu passei no quarto escrevendo, lutando com os personagens e contra minha força de vontade. Tanta coisa lá fora acontecendo e eu aqui dentro. Quando se tem 15 anos, é meio complicado você decidir exatamente o que quer da vida. Você nem sabe quem é ou o que quer ser, mas quando eu decidi: vou escrever, é isso que eu quero. Acho que facilitou tudo. O importante é decidir se é aquilo mesmo que você quer, depois é correr atrás. O que não quer dizer que fica fácil.
5) Quantas editoras você procurou?
Mandei para 4 Editoras.
6) Quanto tempo demorou para escrever o livro?3 anos. Não sei dizer se foram “3 longos anos ou ‘passou rápido demais’”.
7) Você tem alguma idéia para uma continuação?
The Burns é uma série de 5 livros. Eles estão prontos, na minha cabeça e na linha do tempo grudada na minha parede. HAHAH Mas o Cidade em Chamas, The Burns II, está nos capítulos finais. Rezando para terminar esse ano ainda.
8 ) E outros projetos? Tem algum em mente? Vários! HAHAHA Estou finalizando a continuação de Chamas de Sangue, escrevendo um livro à parte de The Burns, mas no mesmo universo, o Vivendo das Cinzas, que conta a história do Matteo, que aparece em Chamas de Sangue. Dois YA, um sobre fadas que se passa em Porto Alegre e outro… Que eu não vou contar porque ele é muito secreto <3 hahaha
9) Qual a sua maior motivação na hora de escrever? Já pensou em desistir?
Penso em desistir todos os dias. Quando uma frase não sai como eu quero, quando eu não consigo passar para o papel o que tem na cabeça ou quando simplesmente não sai nada. Quando eu vejo o quão difícil é esse mundo “editorial”, e quão cruel pode ser. Mas daí eu vou na comunidade The Burns e tem um recado de uma burnicat: “memp, sua louca, quero mais Marcus! Cadê?” Ou um simples: “i, escreveu mais?” Da minha prima. Cada comentário me motiva a escrever ou cada música que ouço… Cada cena que eu vejo.
10) Qual sua frase, ou citação favorita do livro? E personagem?
Hoje eu gosto desse: “Eu te amo”. Sem o “também”, apenas “eu te amo”, porque o “eu também” não era suficiente, porque apenas o “eu te amo” descreveria o que era ter um dentro do outro por completo, em sangue e em corpo, porque apenas o “eu te amo” era forte o suficiente para preencher um vazio que havia neles, um vazio enorme e escuro, que agora não existia mais, que agora era luz, poesia e vida…
11) E por último. Qual seu conselho para quem quer seguir carreira de escritor?
Tenha coragem de falar sobre o que você escreve para amigos, para a família. Não esconda isso. Escrever é o que você é? Então compartilhe. Tenha coragem de admitir que gosta do escreve, que se acha bom, que acredita naquilo. E tenha muuita coragem na hora de mandar para Editoras, na hora de ouvir uma critica, na hora de ouvir uma critica, na hora de continuar. Coragem é o meu conselho.
Então galera espero que tenham gostado da entrevista coma Márcia, segue abaixo a sinopse do livro.
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